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O Equinócio de Outono e a Senhora da Foice


Demeter. Artista francês desconhecido, séc. XXV ou XXVI

Nesta altura do ano deparamo-nos com as noites que vão chegando mais cedo contudo ainda são mais curtas que os dias. No Equinócio do Outono já no dia 22 deste mês vamos sentir as noites a alongarem-se e depois de um momento de equilbrio entre a Lua e o Sol vamos entrar no lado lunar deste ano, o lado mais intímo e feminino.

Na Grécia Antiga o ano era calculado em ciclos lunares de 28 dias o que faz bastante sentido porque enquanto a Terra dá uma volta ao Sol e completa o nosso ano de 365 dias, a Lua circunda a Terra 13 vezes, desta forma cada mês tem exactamente 4 semanas de 7 dias cada. O calendário grego apresentava então 13 luas e 3 temporadas, transmitindo o mesmo conhecimento dos antigos calendários como o dos Essênios, dos Egípcios, dos Polinésios, da cultura Maia, dos Incas, de muitos dos povos indígenas norte americanos como os Lakota e os Cherokee e também o dos Celtas.

Em muitas sociedades da nossa História encontravam-se formas, maioritariamente orais mas acima de tudo experienciais, de passar estes conhecimentos de forma animada para que o esquecimento não tomasse conta do corpo.

A sabedoria dos ciclos em moldes de história

Uma das formas de proliferação deste conhecimento dos ciclos de tempo e evolução era feita através dos rapsodos que recitavam por meio de verso, musicado ou não, estas histórias nos serões que se prolongavam muitas vezes até ao nascer do dia e toda a gente participava em forma de suspiro audivel ou de adições achassem importantes à história. Eles eram os contadores de histórias e dentro deles viviam as muitas versões do passado que por se assemelhar ao nosso humano parece-nos fácil de associar e nos lembrarmo-nos deles. Os Hinos Homéricos apesar de terem sido atribuidos a Homero são mais como uma compilação dessas histórias que relatam as muitas lendas ou mitos das mais diversas regiões da Grécia Antiga e provavelmente como tem vindo a ser proposto são de muitas vozes e não só a de Homero.

Nesta altura do ano era bem provável que esses mesmos contadores de histórias interpretassem o hino dedicado à Deméter, a deusa que conhece os ciclos de cultivo e nos ajuda a trabalhar para umas colheitas abundantes durante a altura escura do ano.

Sentados em pedras ou no chão quente deveria ouvir-se qualquer coisa parecida com...

... Em aldeias não muito longe daqui havia uma mulher que por ser tão poderosa lhe chamavam de deusa. Usava grandes tranças dourados que se espalhavam sobre seus ombros e espalhava o brilho e o conhecimento aonde quer que fosse. Toda a gente gostava muito dela porque ela conhecia os ciclos da Terra como a palma das suas mãos e o que mais lhe alegrava era partilhar esse conhecimento com os outros. Em forma de agradecimento pela sua dedicação começaram a chamar-lhe de Deméter: de - deusa, meter - mãe, a Deusa-Mãe.

Deméter teve uma filha com Zeus, um homem régio e maduro que conhecia os padrões do tempo, capaz de acumular nuvens e fazer trevojar em tempos de secura, em forma de respeito e admiração chamavam-lhe o Pai dos Céus. Duas pessoas tão estimadas deram à luz uma criatura ainda mais bela que eles, chamava-se Perséfone mas a população local chamava-lhe de Kore ou a Donzela, por retratar a pureza e belza da vida que desponta. A sua mãe desde logo percebeu-lhe as qualidades delicadas e criativas e tornou-a desde muito cedo como a responsável pelas flores. Ela passava os dias a inventar novas variedades e dava-lhes nomes conforme as criava, a Primavera florescia em cada passo que dava.

Num certo dia da Lua das Colheitas Deméter foi ajudar os homens a ceifar os campos de trigo, que já estavam dourados ao ponto de reflectirem o Sol em todo o seu esplendor, enquanto a Kore distraída nos seus afazeres foi parar a um prado distante à procura de flores. De repente, a donzela vê uma planta que não conhecia, uma flor delicada que exudia um cheiro que lhe fazia flutuar, nessa ímpeto de curiosidade que todos nós sabemos que é impossivel de fazer parar chegou-se perto dela para a ver melhor e... Vroouu! A planta é sugada para o centro de uma cova e de lá saem 6 cavalos pretos que puxavam uma charrete dourada. Quem a conduz é um homem grande, vestido de preto com uma coroa negra, agarra na Kore, que sem formas de batalhar nem tempo para gritar é arrastada para a escuridão da cova.

Ela não o conhecia, nunca o tinha visto antes porque este homem vivia sempre no subterrâneo. Ainda na charrete e aterrorizada a Kore pode assistir a um mundo que lhe era todo desconhecido. Quando aterraram o homem de negro apresentou-se. Disse-lhe que o seu nome era Hades, seu tio e que era o rei daquela terra, o mundo onde as pessoas chegavam depois de deixarem a vida, ali a luz escassiava mas havia luz que brilhava da riqueza de metais como o ouro e a prata. Disse que a ia fazer rainha daquele reino mas a Kore não queria e começou a gritar pela sua mãe...

A uns passos valentes acima da sua cabeça o dia escurecia e a sua mãe Deméter sente o seu solo estremecer. Alguma coisa não estava bem. Onde estaria a sua Perséfone? Porque não haveria voltado? Começou a sentir-se irrequieta e não viu mais nenhuma solução do que sair pelo bosque à procura da sua filha. Pelo caminho gritava: "Perséfone? Perséfone!" mas em vão. As respostas que vinham eram galhos que se partiam e os sons dos animais que vivem na noite. De repente vê uma luz enchameada e percebe que vem aí alguém, alguém que anda muito devagar... Era Hécate a anciã que vivia longe do mundo, a que trabalha com as plantas mais mortíferas e conseguia falar com os mortos lá ao longe na sua caverna. Trazia como sempre duas tochas nas suas mãos e parecia que vinha com notícias para a Deméter. Disse-lhe que ouviu Perséfone a gritar e por isso decidiu fazer-se ao caminho até ao encontro da Deusa-Mãe. Como estava lá longe na sua caverna não pode ver quem a levou mas de certo aqueles gritos não eram os de quem foi levado por vontade própria. Enquanto sentia a angústia desta mãe veio-lhe uma ideia: esperarão que Hélio acorde e com certeza ele há de ter visto mais do que qualquer um. A noite já ia longa e já se podia sentir o quase cantar dos pássaros por isso decidiram ir na direcção de Hélio, o Este, para o poderem ver assim que ele acordásse.

Hélio era o olho solar, o guardião dos juramentos, o que vigiava os homens lá de cima. Os seus olhos começaram a abrir devagarinho, a sua luz foi sentida por quem estivesse acordado. Ainda desconsolada, Deméter pergunta-lhe se do seu sítio previlegiado viu Perséfone a ser usurpada. Ele diz-lhe que sente a sua dor e que na verdade viu Zeus a ceder a sua filha ao seu irmão que parecia louco de paixão pela sua filha, mais tarde viu-o na sua charrete a levá-la para o submundo. Deméter trocou a dor pela cólera e sabia que Zeus tinha que fazer qualquer coisa em relação a este assunto: afinal ele é que tinha permitido este rapto acontecer!

Com lágrimas de raiva a escorrerem-lhe pela cara, Deméter agradeceu a Hécate e a Hélio e seguiu o seu caminho até ao ao monte mais alto das redondezas para ver se encontrava Zeus. Ele estava lá no Monte Olimpo sentado como se não houvesse amanhã. Ao vê-lo, Deméter correu para ele e perguntou-lhe porque é que a criança que eles geraram, a criança da Primavera, foi levada pelo seu irmão. Ele achou perfeitamente normal, afinal Hades era tão apropriado como qualquer pretendente. Deméter não aceitou a resposta. Eles tinham que a tirar daquele mundo sujo e frio se não ela ia morrer com certeza! Zeus, pai já de muitos filhos, diz que acha que não é preciso exagerar, que ela é uma criança talentosa e que com certeza conseguirá sobreviver. A Deusa-Mãe não quer acreditar nas palavras que vão saíndo de Zeus e num acto de exactidão diz-lhe que ele não sabe o que está a faze, que todos vão sofrer as consequências: "Nesta Terra não vai despontar nenhuma folha, nem nenhum fruto há de apareceu enquanto Perséfone não voltar!"

Deméter cobriu-se no seu Luto, ceifou as colheitas, guardou as sementes e as plantas desviveram. As folhas das árvores caíram, a Terra ficou sólida, não havia nem um quê de manchas verdes. "Enquanto a minha filha não voltar à Terra, existirá só o definhamento do meu coração." Durante 6 meses Deméter percorreu a Terra sem comer nada, nem néctar nem ambrósia e até sem se lavar. A sua capa negra virou cinzenta da poeira acumulada e a sua foice perdeu o brilho de outrora, numa busca interior foi deixando os seus dias passarem nos campos de Eleusis, nos arredores de Atenas.

Zeus começou a ver o sofrimento e a fome nas populações vizinhas. Viu o mal que uma Terra sem verde traz aos homens e percebeu que seria impossível convencer a teimosa da Deméter a deixar os brotes aparecerem e então enviou o seu mensageiro Hermes ao submundo para trazer Perséfone de volta.

A Kore estava já meia ambientada ao mundo debaixo da terra. Agora até achava graça a Hades e às suas tentativas de agradá-la: os presentes, as noites de teatro e principalmente o sarcasmo cómico que um mundo pós-vida poderia trazer. Mas o mais difícil era mesmo o não poder comer. Sabia que se visitássemos um outro mundo e ingerissemos algo acabariamos por estar aprisionados nesse mundo. Por muita piada que ela achasse àquele mundo sentia muito a falta das flores e aguentou o seu jejum durante muito tempo até que um dia viu, deixada em cima de uma pedra, uma romã já aberta. As sementinhas a luzirem que nem rubis fizeram-na salivar e não conseguiu resistir. Ninguém estava a vê-la, não havia forma de alguem saber, hmmm que delícia!

Ouve-se o som da chegada do mensageiro. Perséfone larga a romã no chão mas consegue-se ler os seus lábios encarnecidos pelo sumo da fruta. Hermes diz a Hades que veio buscar Perséfone a mando de Zeus e ele não resiste, nem sequer tenta impedi-lo de o fazer. Perséfone não sabia a silada em que ele a tinha metido. A romã não estava ali sem mais nem menos, fora Hades que a deixou para a tentar reter no seu reino. Perséfone entristeceu, pensou que a sua vida ia ser dedicada à escuridão...

Hermes percebe o que aconteceu, os lábios de rubi, a romã no chão, não deixavam dúvidas. Perguntou-lhe se tinha comido muito enquanto lá esteve. Ela de lágrimas nos olhos disse-lhe que só tinha comido aquelas 6 sementinhas de romã. Ele suspirou e disse que não era assim tão mau, cada semente corresponderia a um ciclo lunar de estadia no subterrâneo o que a traria à luz do Sol e à companhia da sua mãe nas outras 7 luas.

Haides ficou radiante, ofereceu a sua charrete para Hermes e Perséfone voltarem à Terra e ficou a contar os dias para voltar a vê-la. Quando chegaram aos campos de Eleusis, onde estava a sua mãe Deméter, correram para os braços uma da outra e como intuição de mãe ela conseguiu perceber que alguma coisa não estava certa, que havia uma tristeza por traz daquele sorriso. A Kore contou-lhe que teria que passar 6 luas no subsolo porque tinha comido as sementes de romã. A mãe abraçou-a feliz por a ter de volta e por ter confiado no destino da sua filha, agora mulher. Nesse momento Hécate aparece também, rara aparição na luz do dia, e ficou com elas para sempre como fiel amiga e conselheira.

Perséfone, ilustração do livro "Of Women Born" de Adrienne Rich

Nossa Senhora do Subterrâneo

Nesta história as mulheres são representadas por Deméter, Perséfone e Hécate. Elas podem ser vistas como as 3 idades ou aspectos da Lua: a Lua Nova com o nascimento e curiosidade, a Lua Cheia do amor e da concretização e a Lua Velha ou Minguante a lua da adivinhação e transmutação. A Lua reflecte-se nas personagens da Mulher que se conhecem como Donzela ou Menina, a Mãe e a Anciã, todas elas são intercambiáveis, são o universo feminino em toda a sua glória.

Estes modelos de feminino não são alcançados com a idade, a sabedoria de cada etapa pode ser conhecida por cada mulher em cada fase do seu ciclo mentrual ou até ao longo de um dia. Lunáticas como nos chamam, temos em nós o conhecimento de 28 dias distintos que se moldam em tons de luz e sombra. Agora a partir deste Equinócio de Outono e nas 6 ciclos lunares que o seguirão seremos ainda mais influenciadas por este lado lunar, já que a Lua se torna mais dominante que o Sol, teremos a possibilidade de assimilar todo este lado interior que nos faz mulheres.

A Mãe vestida de negro ainda de foice na mão, símbolo das colheitas que passaram, está a ainda a passar um período de luto, desolada não só pela perda da sua filha, mas também por não perceber qual é agora a sua missão de vida. Esteve tantos anos a dedicar-se à tarefa de ser Mãe que acabou por se esquecer que também ela é donzela, também ela é anciã, em si tem todo um Universo, cheio de riquezas por explorar.

Apesar de ter sido a Perséfone ou Kore a escolhida a ir visitar o submundo, na verdade todas elas passam ou já passaram por esse confronto com a sua sombra. A Deméter aprende que se pode conhecer o seu lado mais escuro durante o período de busca da nossa verdadeira essência e Hécate abraçou a escuridão da caverna onde vive, porque sabe que as luzes estão dentro dela ou como aparece de forma repetida com as tochas nas mãos.

"Demeter, Kore e Hekate" de Eduardo Chicharro Aguera

Mistérios Eleusinos como Celebração do Equinócio

Tanta palavra, tanta palavra... mas onde é que isto nos vai levar? Esperemos que a uma forma de percebermos que é importante celebrar os ritmos que a Terra e que não vale a pena nadar contra a corrente. Os ciclos terrestres ensinam-nos a abraçar a constante evolução pessoal por que devemos passar...

Nos tempos que rodeavam o ano de 3500 AC os gregos tinham por costume celebrarem um culto agrário como forma de celebração do Equinócio do Outono e de forma a honrarem Deméter e Perséfone. Estes rituais iniciáticos estavam originalmente abertos só às mulheres, no entanto, com o tempo começaram a abrir-se a iniciados de qualquer gênero ou classe social desde que falassem grego e que nunca tivessem cometido o crime do homicídio, aquele que é contra a vida. Homens, mulheres e crianças, livres ou escravizados poderiam participar uma vez na vida e prometiam não divulgar o que se tivesse passado alí. O pouco que se sabe é o que se vai juntando, através de registos subtís, quase poétios, de pessoas com acesso às letras, que nos deixaram histórias como a que Homero supostamente nos deixou.

No primeiro dia os Sacerdotes e Sacerdotisas davam por abertos os Mistérios, todos os iniciantes entravam então em regime de jejum. No dia seguinte davam-se início aos rituais de purificação, os inciantes entravam então nas águas do mar. No terceuro dia era celebrado um grande banquete em honra de Asclépio, o deus da cura grego que por ter sido lambido por uma cobra nas orelhas teve acesso a conhecimento secreto da imortalidade humana. Esse abundante banquete era negado pelos iniciados para eles provarem que a sua vontade de conhecer a imortalidade era mais forte do que a gula.

Seguia-se no quarto dia uma procissão pelo caminho sagrado até Eleusis. Juntos saiam de um cemitério de Atenas e durante o caminho de mais ou menos 20 km eram emergidos numa encenação mística da captura e descida da Kore até ao submundo. Neste percurso o terror e medo envolvia os iniciados que se apercebiam que a vulnerabilidade máxima como seres humanos é o medo da morte, que existe por não acreditarmos que existe algo para além da matéria.

Ultrapassado esse passeio dos horrores finalmente chegavam a Eleusis e não bastando o jejum, o tudo por que passaram no caminho, ainda têm que passar por uma noite de vigilia. Passando tochas de mão em mão, para sentirem o estado de ansiedade interno que Deméter viveu na procura da sua filha, uma quase loucura, exponenciada por estarem no local onde ela passou essa fase de luto.

Porque a experiência dos participantes em primeira mão era o ponto focal para que pudesse ocorrer a transformação, os Grandes Mistérios eram invocados no Telesterion - o Grande Salão da Iniciação - ainda presente em forma de ruína em Eleusis. Esta é a parte mais secreta dos mistérios, da qual sabemos menos mas que se especula mais. Uns dizem que as Sacerdotisas dançavam e cantavam durante várias horas, evocando a transmutação e a ascenção de Perséfone. Outros dizem que uma bebida feita com leite, mel, menta e trigo era distribuída por todos os iniciados que quebravam de uma forma solene o seu jejum, tal como Perséfone com a romã, e ascendiam do sofrimento até à luz da superfície. Há também outra teoria que nos fala da possibilidade dessa bebida, kykeon, ser confeccionada com algum cereal infectado com o fungo Claviceps purpurea que contem o alcalóide ergotamina que é usada como análogo e precursor para a síntese de LSD, criando um efeito alucinógenico.

Não se sabe muito bem o que realmente se passava naquele salão escuro, com ajuda de poções visionárias ou simplesmente com a interpretação do mito em si, todos os iniciados se sentiam elevados, acima da esfera humana, quando se encontravam finalmente com Perséfone. Aprendiam a ver a morte como um processo da vida, ainda que permanecesse uma realidade, é o marco de um novo começo como a planta que cresce na Primavera a partir de sementes enterradas no Outono. O processo é o mesmo do da Terra, o processo de interiorização que acontece na Estação Fria. O mesmo porque nós passamos nesta altura do ano.

Aqui fica a descrição de Plutarco, um sacerdote do Templo de Delfos e explorador da sabedoria guardada em Alexandria, que participou nos Grandes Mistérios Eleusinos:

"Ao princípio é errante, existe uma itinerância cansativa, o medo de viajar através da escuridão que parece não ter fim. Depois, há todo tipo de terror, estremecendo e tremendo, transpirando e alarmado. Mas, depois disso, uma luz maravilhosa aparece, e aguardam lugares e prados abertos, com vozes, danças e as solenidades de enunciados sagrados e visões sagradas. Nesse lugar, aproximamo-nos da vontade, agora perfeito, iniciado e livre, usando uma coroa, celebramos rituais religiosos onde nos juntamos a pessoas puras e piedosas. A nova pessoa olha para a multidão desiniciada e não purificada, os que são embalados e pisoteados em lama e murmura, que se apegam às suas coisas más por causa do medo da morte, porque não acreditam nas coisas boas que estão no outro mundo." Citando as compilações de Stobaeus em Antologia

+info :

http://13months28days.info/

http://www.theoi.com/Olympios/Demeter.html

Bibliografia:

Adrienne Rich "Of women born: Motherhood as Experience and Institution"

Bernard Evslin "Heroes, Gods And Monsters Of The Greek Myths" Robert Graves "A Deusa Branca: Uma Gramática Histórica do Mito Poético"

R. Gordon Wasson, Albert Hofmann "A Estrada para Eleusis: revelando o segredo dos mistérios"

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