Que 2020 nos traga a sabedoria de quem enraiza em terra molhada e movediça.
Que nos ensine a sermos estabilizadores dos cursos de água, a definirmos as margens dos nossos ribeiros e afluentes.
Que conheçamos a flexibilidade de quem sabe ser vime maleável que ata as pontas soltas e o enlace do cesto que ampara e carrega.
A porosidade do carvão purificador que transmuta as águas e emoções mais turvas.
Que nos deixemos ser expressão dos ciclos lunares que nos afectam a seiva e a resiliência.
Que os saibamos aproveitar para deixar brotar toda a criatividade que nos preenche e que é uma dádiva a ser partilhada.
E salgueirando continuemos...
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