Cada vez mais as palavras vagueiam pela nossa identidade. O Nat está no processo criativo de escrever um livro, que o tem acompanhado já por algum tempo. E eu estou aqui, junto com as palavras que serão como um barco a remos para chegar mais longe, a um entendimento qualquer!
Não posso deixar de dizer o quanto as linguagens são importantes no meu dia-a-dia, a forma de expressão como forma de conexão é bastante acentuada quando estamos fora, num local que a língua não é a nossa língua materna. Não que sinta dificuldades de entendimento de palavras mas sinto a dificuldade de entender o sentimento carregado às costas de algumas palavras, como se a origem tão desconhecida pela minha latina quisesse conhecer mais profundamente a germânica que agora abraço. Gosto especialmente quando as duas se encontram mesmo do centro da sua raíz e tudo parece estremer como dizendo " Ei, afinal somos feitos do mesmo!"
Por cá a língua que me é nativa aconchega-me e por isso partilho um pequeno excerto, de alguém que não me envolve em suas obras literárias em profundo pela falta de dança pontuada, mas que sem dúvida me apanha com todos os sinais de admiração!